Fato: Igrejas se reproduzem como coelhos.
Primeiro passo: Alugue uma garagem
Segundo passo: Coloque uma placa " Show da Salvação "
Terceiro passo: Anuncie pedacinhos do céu
Quarto passo: Contrate um artista para convencer as pessoas a compra-lo
Quinto passo: Lembre-se da assinatura da Virgem Maria para autenticar a venda
Sexto passo: Monte uma banda de "heavy metal gospel" para fazer uma lavagem cerebral nos seguidores.
Sétimo passo: Arranque cada centavo de quem entrar na garagem, digo, Igreja, com dízimos absurdos.
Oitavo passo: Lembre-se, promessas de falsos milagres rendem uma boa grana
Nono passo: Você está à um passo do paraíso
Décimo passo: Enriqueça enquanto os pobres coitados se ferram.
Moral da história: Tenha fé, acredite em Deus e lembre-se: Ele não faz Igrejas.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Merda
O Brasil é a peça da calamidade pública. O teatrinho da criminalidade é ensaiado todos os dias e o público simplesmente assiste e vai embora. Vai embora. Sai do salão passivo e sem voz. Alguns até reclamam que o protagonista não era galã de cinema ou alegam que a poltrona era desconfortável. Mas ninguém, ninguém prestou atenção no enredo que abarcava o espetáculo.
Quando sai na capa da Veja que o teatro foi um fiasco, que o bandido não foi preso e a mocinha não foi salva, reclamam. Resmungam. Alegam ter pagado caro pelo bilhete. E realmente pagaram. Mas é só sair a edição sobre Copa do Mundo que todos esquecem do outro espetáculo. Esquecem que pagaram e continuam pagando caro por não entenderem que não existe mocinha e que os vilões não são só quem está no poder, e sim o povo que os deixa no poder, que os coloca no poder. Vilã é a plateia que ajuda a construir o fiasco do espetáculo.
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